
Eu não sei se o desempenho dele foi intencionalmente ruim, ou se ele estava apenas tentando ser tão ruim, mas de qualquer forma, funcionou. Eu curti seu personagem e os barulhos engraçados que ele faz. Tenho certeza que foi algo intencional. Os efeitos especiais são realmente muito bem feitos para a época e, de muitas maneiras, bem mais convincentes, do que a maioria da porcaria de efeitos (de seriados estilo CSI) que somos forçados a aturar hoje.
A cena onde o garotinho anda na prancha e é devorado, é muito sombria e perturbadora. A maneira como a mãe acende a luz e revela a boca faminta do jacaré, é totalmente a razão pela qual os pesadelos ocorrem. Há um equilíbrio grande entre o horror e o humor. A trilha sonora e o tema que toca sobre os créditos finais, são seriamente arrepiantes. Um filme de monstros que sabe o que é, e nos diverte com isso.
É bem superior ao seu antecessor italiano de 1979 - "Alligator, a fera assassina". Sempre um verdadeiro prazer de assistir de novo e de novo. Nota 9.
Direção de Lewis Teague.