Roger Cobb (William Katt) é um veterano do Vietnã, cuja carreira como romancista de horror piorou, quando seu filho Jimmy (interpretado pelos gêmeos Erik e Mark Silver) desapareceu misteriosamente, enquanto visitava a casa de sua tia Elizabeth (Susan French). A busca de Roger por Jimmy, destruiu seu casamento e sua carreira de escritor. A morte súbita de sua tia, traz Roger de volta para a mansão, onde seus pesadelos começaram. Os zumbis bizarros da casa, obrigam Roger a suportar uma jornada angustiante, envolvendo seu passado. Agora, ele deve partir em uma missão de resgate perigosa, dentro de uma dimensão assustadoramente desconhecida.
Este é um filme que não é tão bem lembrado agora, mas foi um sucesso considerável no momento em que foi lançado, além de ter gerado três sequências. Ele apresenta performances muito boas de William Katt como Roger, e George Wendt como seu vizinho amigável. Ambos têm um bom timing cômico e funcionam bem juntos, enquanto Katt tem que receber crédito extra, por ainda ser capaz de atuar usando o suéter com decote em V, dos anos 80.
Há também muitos efeitos bons e maquiagem, para os vários demônios que atormentam a casa, incluindo um monstro tosco no armário, que realmente assusta qualquer telespectador. Além disso, foi uma ideia interessante, combinar o filme, com o episódio da Guerra do Vietnã, dentro de um cenário de casa assombrada e arrasada.
Em última análise, HOUSE é um filme divertido, mas não é um filme essencial. Não possui nenhum diferencial para produções do mesmo período, porém, possui o mais importante: oferece 90 minutos de diversão para nós (há vários monstros de látex, por aqui), os fãs do gênero Trash oitentista. Nota 8,5.
Direção de Steve Miner.
Nenhum comentário:
Postar um comentário