quinta-feira, 30 de maio de 2019

ALLIGATOR - Jacaré Assassino (1984)

Ramon, um bebê jacaré, é jogado no vaso sanitário, indo parar no esgoto da cidade. Lá, ele se transforma em um monstro gigantesco, depois de comer cadáveres de animais de laboratório, que passaram por experimentos duvidosos com hormônios. Em pouco tempo, ele começa a atacar as pessoas e animais de sua cidade, se tornando uma ameaça mortal. Estrelando Robert Forster e Robin Riker, ALLIGATOR tem um roteiro bem escrito, com diálogos interessantes e direção regular. O carismático Robert Forster, faz o papel do policial estressado, e Henry Silva faz uma participação especial como um caçador. 


Eu não sei se o desempenho dele foi intencionalmente ruim, ou se ele estava apenas tentando ser tão ruim, mas de qualquer forma, funcionou. Eu curti seu personagem e os barulhos engraçados que ele faz. Tenho certeza que foi algo intencional. Os efeitos especiais são realmente muito bem feitos para a época e, de muitas maneiras, bem mais convincentes, do que a maioria da porcaria de efeitos (de seriados estilo CSI) que somos forçados a aturar hoje. 


A cena onde o garotinho anda na prancha e é devorado, é muito sombria e perturbadora. A maneira como a mãe acende a luz e revela a boca faminta do jacaré, é totalmente a razão pela qual os pesadelos ocorrem. Há um equilíbrio grande entre o horror e o humor. A trilha sonora e o tema que toca sobre os créditos finais, são seriamente arrepiantes. Um filme de monstros que sabe o que é, e nos diverte com isso. 


É bem superior ao seu antecessor italiano de 1979 - "Alligator, a fera assassina". Sempre um verdadeiro prazer de assistir de novo e de novo. Nota 9. 

Direção de  Lewis Teague. 

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