quinta-feira, 18 de julho de 2019

Garotas da SS (1977)

Filme italiano, do gênero Nazi exploitation. Autoridades nazistas de alto escalão, com a intenção de erradicar traidores que planejam derrubar seu líder, recrutam e treinam um grupo de belas prostitutas, cuja missão é usar todos os meios necessários, para descobrir conspirações contra o Führer. Dirigido por Bruno Mattei, diretor associado a sub-produções do cinema italiano/pseudo-americano. Ele fez alguns clássicos, agradavelmente divertidos, como a bobagem pós-apocalíptica RATS (1984). SS Girls não está no mesmo nível disso, na verdade é um esforço razoável, dentro de um gênero medíocre em geral. 


O principal problema, é a grande quantidade de cenas entediantes de soft-core, e a ausência da violência lasciva, para animá-lo. Existem alguns personagens interessantes, um deles é Frau Inge (Marina Daunia), sádica e má; Hans Schellenberg (Gabriele Carrara), outro vilão e um dos mais cruéis da história cinematográfica; Madame Eva (Macha Magall), está bela e fatal etc.


A produção apresenta uma série de cenas eróticas, com toneladas de nudez feminina frontal, e a ocasional cena sádica com chicotadas. Infelizmente, tudo isso logo se torna uma coisa muito cansativa, e o filme rapidamente perde a vibração de seus momentos anteriores. Um último ato, no qual quase todo mundo se mata, depois de ouvir falar da morte de Hitler, garante, pelo menos, algum valor de culto ao filme, mas no geral, como na maioria das produções sobre nazistas, falta sempre qualidade ao resto do conteúdo. 


Claramente, os produtores não tinham a mesma quantia de dinheiro para gastar em design de produção e bons atores aqui, e seu diretor era conhecido por trabalhar essas limitações a seu favor, freqüentemente cruzando o limite do grotesco. Ainda assim, é curioso e recomendável para amantes do trash em geral. Nota 7,5.

Direção de Bruno Mattei.

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