Obscura produção turca, baseada no agressivo “Desejo de matar” americano. Aqui também, temos um justiceiro como Charles Bronson e seu majestoso bigode. Possui algumas cenas e diálogos quase idênticos ao filme americano. A história começa com o arquiteto Orhan Polat (Serdar Gokhan) em férias com sua família. De volta a Istambul, a criminalidade está comendo solta, onde mulheres são assassinadas e agredidas diariamente. Polat descobre ser isso obra de três perigosos bandidos, e decide impor suas próprias leis, executando tudo o que aparecer em sua frente.
Dá para dizer que Cellat, a versão turca de "Death Wish", fica bastante próxima do modelo do filme americano, mas também se desvia de sua inspiração às vezes, sendo mais interessante e valioso nesses pequenos detalhes, fornecendo imagens lúgubres de um lugar e uma cultura muito particular. O vigilante nesta produção é significativamente mais sádico do que o personagem Paul Kersey (Bronson) e executa meios mais criativos de matar e despachar os bandidos no final. Ao longo do filme, há também aspectos legais, como um funeral turco, danças típicas, uma música distinta e um tanto exótica, que é tocada repetidamente em intervalos.
Também não espere uma imagem de alta definição, mas como um todo, o filme é bem interessante, pois nos revela pedaços distintos e idiossincráticos de uma nação simpática, localizada do outro lado do planeta. Dirigido por Memduh Um. Estrelando Serdar Gokhan, Emel Ozden, Melek Aybek, Reha Yurdakul e Oktar Durukan.
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