Precursor de filmes com "serial killers", Halloween introduziu o psicopata Michael Myers e sua enorme faca de açougue no universo cinematográfico. O assassino Myers vive em um manicômio há 15 anos, desde quando matou sua própria irmã. Porém, ele consegue escapar de seu cativeiro e retorna à sua cidade natal para continuar sua saga sangrenta na localidade que, aterrorizada, ainda se lembra dele e daqueles acontecimentos trágicos. A produção também foi responsável pelo sucesso da então atriz desconhecida Jamie Lee Curtis, que logo após do filme, se tornou estrela mundial.
Curiosamente, por causa do baixo orçamento, não foi possível contratar um figurinista, por isso os atores vinham para as filmagens com as roupas de casa. Além disso, as máscaras utilizadas no primeiro filme, foram reaproveitadas de moldes do rosto do ator William Shatner, quando interpretava o personagem James T. Kirk na série "Star Trek". Diferente das franquias “Sexta-Feira 13” e “A Hora do Pesadelo”, Halloween foi um clássico pioneiro e absoluto do gênero, não caindo nos clichês básicos do terror. O assassino é sempre o mesmo e, ainda assim, os filmes não se tornaram cansativos ou repetitivos. Enquanto a série de Jason se mostrou violenta e sem história, a “Hora do pesadelo” também apresentou alguns episódios de qualidade duvidosa.
Halloweeen gerou vários episódios de sucesso e ainda um jogo de video-game para o console ATARI. A trilha sonora é inesquecível e inconfundível, composta pelo próprio diretor. Estrelando Donald Pleasence e Jamie Lee Curtis. Direção de John Carpenter.
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