terça-feira, 6 de fevereiro de 2018

Yellow Hair, a Guerreira de Indiana Jones (1984)

Não somente o terror B produziu boas pérolas cinematográficas, mas o gênero "aventura", também já rendeu alguns clássicos, como por exemplo os filmes da série "Allan Quatermain', com Richard Chamberlain e Sharon Stone em começo de carreira. Esta produção aqui, de 1984, traz a história de uma bela guerreira de cabelos amarelos (a modelo Laurene Landon, que não vingou como atriz principal) e seu companheiro leal - Pecos Kid (Ken Roberson). Eles estão atrás de uma fortuna em "ouro maia". Essa dupla corajosa foge da escravidão do exército mexicano, de uma gangue de bandidos assassinos, e de uma tribo letal de guerreiros astecas, para encontrar o vale perdido, onde se encontra todo esse tesouro.


É um lançamento da produtora  "Crown International", famosa por determinadas características; atuação questionável, baixos valores de produção e diálogos ruins. 


Por incrível que pareça, este filme foi um dos maiores orçamentos da CI, mas isso não significa que o filme em si é melhor, do que o orçamento médio da CI. Enquanto se observa, o filme  lembra mais um Spaghetti Western, do que os filmes de Indiana Jones, que está sendo anunciado. 


O título e a capa do vídeo são muito enganosos.  Também têm no elenco alguns atores conhecidos dos westerns italianos/espanhóis, incluindo Aldo Sambrell, que apareceu em produções de Sergio Leone. Mas acho que o mais interessante da produção, é a história sobre a tal civilização perdida, que vive no subsolo e realiza rituais estranhos e sinistros. 


Acho que isso deve ter sido inspirado por "Indiana Jones e o Templo da perdição", embora ambos os filmes tenham sido lançados no mesmo ano, ou seja, pode ser apenas uma coincidência.  A atuação de Laurene Landon é péssima, fica claro que ela foi escalada mais pela beleza, do que pelo talento - embora ela tenha continuado a carreira como atriz até os dias atuais. Não espere nada de muito positivo, mas você terá, pelo menos, algo ligeiramente diferente. No fim das contas, é ruim, mas é bom também.

Direção de Matt Cimber.

Nenhum comentário:

Postar um comentário