quarta-feira, 28 de setembro de 2016

JOGO DA MORTE 2 (1981)

Mesmo depois de oito anos da morte de Bruce Lee, alguns produtores resolvem continuar explorando a imagem do ícone do kung-fu, se aproveitando de material antigo e restos de cenas do grande lutador\ator. Primeiro foi em "Jogo da Morte parte 1" (1978), depois com essa continuação aqui, pra lá de duvidosa. O ator Tong Lung, volta a fazer cenas de luta de Bruce Lee, assim como no primeiro filme, e também interpreta Bobby Lo, irmão de Bruce. Bruce Lee interpreta Billy Lo, e começa o filme visitando seu amigo Chin kun (Hawang Jang-lee). Ambos possuem estilos diferentes e são mestres muito respeitados. Chin Kun é desafiado, assim como Billy, que então vai visitar o templo sagrado, onde seu irmão reside e descobre que ele anda desagradando o abade. A partir daí, segue uma trama onde Chin kun é assasinado. Billy vai ao japão para o funeral e para a investigação. Lá chegando, passa por várias tentativas de ser morto, mas escapa, culminando na cena clássica do caixão de Chin kun sendo sequestrado por um helicóptero. Billy Lo morre, (aparece mais uma vez, cenas do funeral real do Bruce Lee). 



Bobby Lo, o irmão, pretende descobrir a verdade sobre a morte de Billy. Ele vai também para o japão, e de lá direto para a morada do personagem Lewis (Roy Horan), um ocidental que estuda as artes marciais. Bobby acredita que Lewis está envolvido com a morte de seu irmão. O templo de Lewis é um local obscuro, onde são criados e observados animais selvagens, bem como a existência de uma lenda, afirmando que há uma "torre da morte de cabeça pra baixo" (por isso o filme também é chamado de "Torre da Morte") nos arredores. Bobby  então, parte para o confronto, enfrentando vários inimigos poderosos, como uma espécie de hércules e também um monge budista, tentando encontrar pistas do acontecido. 



O filme em si não é ruim, apesar da produção tosca. Vale uma conferida pela criatividade contida nele. Direção: Ng See Yuen. Elenco: Tong Lung, Hawang Jang-Lee, Roy Horam, Bruce Lee.

O OCTÓGONO (1980)

Lendária produção com o ícone Chuck Norris e uma das primeiras a apresentar os guerreiros ninja ao público do ocidente. Reza a lenda que o filme também serviu de inspiração para os torneios de vale-tudo e MMA ao redor do mundo. Scott James (Chuck Norris) é um campeão de artes marciais aposentado. Justine Wentworth (Karen Carlson), uma rica herdeira em busca de vingança, que o encontra e o convence a se infiltrar em um  perigoso grupo terrorista chamada "The Octagon", que treina seus mercenários na antiga e misteriosa arte do Ninjutsu. Scott descobre que a seita é liderada pelo seu meio-irmão e antigo desafeto Seikura (Tadashi Yamashita), que usa suas habilidades marciais para treinar seus soldados malignos no estilo letal dos ninjas. Scott agora se vê obrigado a enfrentar o seu meio-irmão num confronto final, na desesperada tentativa de impedi-lo que continue no seu caminho de sangue. 



Também tem no elenco Lee Van Cleef no papel de McCarn, caçador de recompensas e líder de um grupo anti-terrorista. Ele é o primeiro a comentar sobre uma tal base secreta onde mercenários recebem treinamento ninja para poderem praticar crimes políticos ao redor do mundo. Os grandes momentos do filme ocorrem quando Chuck vai enfrentando vários "sub-chefes" antes do fim, como se estivesse em um jogo de arcade, entre eles muitos ninjas, assassinos e guerreiros toscos.


Apesar de não ser um dos melhores trabalhos de Norris, ironicamente foi o sucesso de bilheteria desta aventura, que transformou o ator em um dos grandes astros de ação do estilo. Também conhecido como "Escola de Assassinos". Direção de Eric Karson e roteiro por Paul Aaron e Leigh Chapman.

segunda-feira, 19 de setembro de 2016

VIXEN! (1968)

Clássico do gênero "sexploitation", dirigido pelo americano Russ Meyer (conhecido pelo excesso de sensualidade em fimes como "Motor Psycho" (1965), "Faster, Pussycat, Kill! Kill!" (1966), e "Harry, Cherry and Raquel" (1969). Foi o primeiro filme a ter uma classificação "X", por suas cenas de sexo, sendo um grande sucesso para o diretor Meyer. Tinha no elenco a bela morena Erica Gavin, Garth Pillsbury e Harrison Page. 



O enredo é sobre as desventuras da bela Vixen (Gavin), que mora na região selvagem do Canadá. Seu marido Tom (Garth Pillsbury), é um guia de deserto que sempre a deixa só, para ir trabalhar nas montanhas. Assim, Vixen desabafa sua solidão seduzindo qualquer um ao seu alcance, incluindo um casal de clientes trazido por seu marido e também seu próprio irmão de sangue. Ela manipula e seduz sexualmente todos aqueles ao seu redor.


Polêmico por adotar temas como incesto e preconceito, o filme tornou-se uma sátira política da época, ao tratar o racismo de Vixen, as discussões sobre o Vietnam, e a ameaça insidiosa do comunismo nos EUA. No final, o marido traz a casa um outro casal, enquanto Vixen sorri, aparentemente planejando seduzi-los também, perpetuando assim sua maldade. Um bom e regular filme.