Blacula - O vampiro negro (1972). Blacula é a história de Mamuwalde, um príncipe africano. Em 1780, depois de visitar o Conde Drácula, Manuwalde é transformado em um vampiro e trancado em um caixão. Alguns séculos depois, em 1972, dois colecionadores de antiguidades transportam o caixão para Los Angeles. Os dois homens abrem o caixão e soltam Blacula (William Marshall) na cidade. Blacula logo encontra Tina (Vonetta McGee), que é sua esposa, reencarnada no corpo da personagem Luva, e faz de tudo para conquistar seu amor.
O amigo de Tina, Dr. Gordon (Thalmus Rasulala), descobre que Blacula é um vampiro e resolve o perseguir. Basicamente, esta é a história de Drácula atualizada para os dias modernos, com elementos de blaxploitation (movimento de cinema feito para o público negro) para torná-lo distinto, de outras filmes da época.
Como uma paródia, funciona muito bem, com Blacula se destacando por suas ações. Há boas atuações de Marshall e Rasulala como duas peças opostas, e um monte de diálogos por toda parte, como o slogan de um personagem "Esse é um cara estranho".
Os efeitos especiais são bem compostos até, como o vampiro se transformando em um morcego animado, e a dissolução de seu corpo no final, lembrando as típicas mortes dos filmes da Hammer. Enquanto alguns tratam este clássico cult como nada espetacular, posso dizer que ainda sim, é um pedaço essencial do caos cinematográfico da década de 70. Nota 9.
Direção de William Crain.
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