Kahn (Billy Blanks) é um campeão peso-pesado, que muitas vezes mata seus oponentes na frente da câmera, para promover a venda de fitas de vídeo. Jake (Loren Avedon) testemunhou seu irmão ser morto por ele, e agora deseja se vingar. Mas primeiro ele precisa melhorar suas habilidades de luta; ele pede conselhos a Phang (Keith Cooke), a única pessoa em todo o mundo que já sobreviveu a Khan, para treiná-lo até que ele seja páreo para o assassino. O enredo é perfeito - simples e limitado. A maior parte do script é dedicado às cenas de ação, enquanto o resto da trama é interrompida para ajudar na construção dos personagens, desenvolvendo sentimentos para e sobre eles.
O filme todo parece um videogame. O protagonista enfrenta seus inimigos e trabalha/evoluindo até alcançar quem é o cara mau, e o derrota. O bandido até tem seu próprio movimento de finalização, que o herói deve procurar se esquivar. Este é de longe o melhor filme de luta de todos os tempos, e eu já vi milhares deles. "O Rei..." foi outra coprodução dos EUA-Hong Kong da N.G./Seasonal Films. Como a maioria das produções da N.G., seus filmes de kung-fu costumam ser bregas, com uma forte dose de alta energia. Esse é o lado bom dessa produtora.
Eles nem tentam ser sérios ou elevar o material de origem. Aqui não é exceção. Ele é preenchido com muitas referências ao Kickboxing (termo muito usado nos anos 80, e que agora está em desuso) e paródias de outras produções.
Os cineastas e os atores parecem estar se divertindo muito fazendo ele. Então sente-se e relaxe. Filmes como estes já não são mais produzidos e nós sentimos muito a falta deles. Nota 8,5.
Direção de Lucas Lowen.
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